quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Anti-inflamatórios x Desenvolvimento Muscular

Olá Amigos TSBloggers!

A musculatura esquelética possui enorme capacidade de adaptar-se a diversos estímulos, tanto hormonais e nutricionais quanto mecânicos. De uma forma bastante interessante, a estimulação nutricional parece exercer efeitos agudos sobre a musculatura esquelética, não ocasionando aumento em sua massa, enquanto a estimulação mecânica (treinamento de força) é capaz de induzir uma resposta adaptativa em um prazo maior, acarretando no aumento da massa muscular na presença adequada de nutrientes Estes dados demonstram que o treinamento físico de força é capaz de adaptar a musculatura esquelética a remodelar-se positivamente (hipertrofia), aumentando a possibilidade de geração de força e potência muscular, enquanto que os estímulos nutricionais isoladamente parecem atuar muito mais na manutenção da massa muscular esquelética.
O treino de força que você realiza na academia, faz com que haja um processo de ruptura das fibras musculares, quando você eleva o esforço físico além da capacidade natural da musculatura, por consequência essas rupturas geram lesões no tecido muscular, que por sua vez iniciam um ciclo inflamatório.

Nos dias seguintes, essas fibras tendem a se regenerar para que possam suportar nova carga de exercícios, é como uma defesa natural do organismo.

Esse processo natural de inflamação é parte fundamental para que ocorra a hipertrofia, pois é durante esse período que o organismo elimina as células lesionadas e as substitui por novas células, mais fortes e preparadas para as sobrecargas.


Portanto a hipertrofia depende tanto dos exercícios com peso, como também da resposta inflamatória posterior.

De maneira geral o processo inflamatório pode acontecer de 24 até 72 horas após o estímulo físico, e está mais propício a ser intenso em pessoas que não possuem o hábito de se exercitarem com frequência, ou então quando há uma modificação no sistema de treinamento.

Os anti-inflamatórios geralmente são utilizados após o treinamento para diminuir as dores causadas pelos exercícios, e nessa categoria de medicamentos temos dois tipos: hormonais e os não-hormonais.

Os anti-inflamatórios hormonais, possuem substâncias produzidas pela glandula supra-renal e têm ação catabolizante, ou seja, que promovem a quebra do ciclo de desenvolvimento muscular, fazendo com que o indivíduo perca massa magra, pois interfere diretamente no processo de regeneração das fibras, justamente por interromper o processo inflamatório natural.

Os anti-inflamatórios não-hormonais têm efeito mais suave ao organismo, mas também prejudicam a hipertrofia, pelo mesmo motivo de interrupção do processo inflamatório das fibras.

Alguns exemplos d medicamentos não-hormonais: diclofenaco, nimesulida, paracetamol, hibuprofeno, entre outros.

Outra parte negativa das drogas anti-inflamatórias, diz respeito a diminuição do processo de hipertrofia propriamente dito, pois existem substâncias que são produzidas durante a inflamação que colaboram para regular o metabolismo proteico, portanto ajudam na síntese das proteínas. O uso dessas drogas diminuem a produção dessas substâncias e a suas funções no organismo, além d prejudicar a migração de células satélites para as áreas danificadas pelos exercícios, interferindo negativamente no processo de hipertrofia da musculatura.



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